sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Parece que o jogo virou, não é mesmo?

Lamentações, vergonhas, eliminações, derrotas dolorosas e muita, mais muita corneta de torcedores. As semanas antecedentes a essa, marcaram um mal futebol apresentado pelo Bayer Leverkusen, em meio as derrotas pela Bundesliga, eliminação precoce da Copa da Alemanha, punições a jogador e ao treinador, o qual não possuía o controle técnico de sua equipe.

Derrotas contra 1899 Hoffenheim e Sportfreunde Lotte são retratos da fase anterior.
Após vencer fora de casa o VfL Wolfsburg de virada por 2 a 1, citei no post anterior, que o time deveria inspirar-se nas próprias superações, aproveitar o momento de se expelir diante de tantos vexames, ao invés de se omitir, o que era bastante provável, já que testemunhamos esse tipo de episódio por diversas vezes ao decorrer das temporadas. Mas, finalmente o coletivo fixou a realidade do momento e descontou tudo isso dentro de campo. Com Roger Schmidt voltando ao comando depois de cumprir sua penalidade, o quadro regressou ao habitual.

Há anos o Leverkusen vem mostrando uma fragilidade em ter uma sequência de jogos com boas apresentações e/ou resultados, era essa a dúvida, se contra o Tottenham Hotspur viríamos uma equipe capaz de mostrar a classe que tanto se espera, vinculada com um ótimo resultado, ou um esquadrão pobre em sede de vitória, de novo. No entanto, recursos favoráveis estavam por vim: encarando os Spurs no lendário Wembley, em Londres, os Aspirinas expressaram elegância e polidez dentro de campo, contando com o poder de seus medalhões, sua tática e ainda a polivalência e prodígio de suas crias. Resultado, uma bela vitória por 1 a 0 numa conjuntura inconveniente de seguidores, profissionais e até confiança dos próprios jogadores e comissão.

Diante do Tottenham, o Leverkusen demostrou o oposto de tudo que vinha acontecendo.
O feito pareceu ser simples, um triunfo com o placar minimo, todavia, no interior deste fato, obtivemos a diminuição da pressão que Schmidt sofria no seu cargo, a volta da paz entre os adeptos e a melhora no astral do grupo, que sentia-se abalado não só pelos resultados, mas também com a relação ao desgastamento intelectual entre orientados e orientadores, caso que ligamos aos carões levados por Wendell e Tin Jedvaj por Schmidt. O mais importante, é que agora o time provou a si próprio que basta confiar e levantar a cabeça, que a fortaleza está na harmonia do conjunto e seus correligionários reparar em suas impulsões, o seu pecado, assim criando uma cautela nas analises sobre os conceitos do clube.

Bem, o elenco se libertou da má e prorrogada má fase, e agora vive a possibilidades de embalar a progressão dos resultados. Se essa feliz mudança vivenciada pelo time se refletirá nas convicções e princípios futebolísticos da direção e clube ao todo, veremos isto com o passar dos dias, mas se o time irá alcançar o estrelado técnico, o teste será a partir deste sábado (05/11) contra o Darmstadt 98 pela Bundesliga, onde pela primeira vez, o Werkself atuará com a missão da prossecução atual.

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