sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Acomodação, bipolaridade e incompetência: A face do Bayer Leverkusen

Quem já leu outras crônicas deste blog, já viu por diversas vezes, as minhas "cornetas" em relação a jogadores, técnico, torcida e direção do Bayer Leverkusen, manifestações estás, que sempre se atualiza, ganhando novos episódios e ainda mais razão praticamente a cada semana de ação do clube dentro e fora de campo. O Leverkusen, é conhecido e zoado por muitos como o "Neverkusen", nome dado pelo sempre "quase" que o time garante nas disputas por títulos, principalmente pelos vices-campeonatos na Bundesliga 1999/00 e 2001/02 e Copa da Alemanha e Liga dos Campeões em 01/02.

Desde a temporada passada, Roger Schmidt e seus comandados vem sendo um retrato deste termo, pois vem tendo constantemente, exibições bipolares, vencendo e determinado pelo resultado em grandes desafios e dias depois, quando encara um adversário menos midiático ou em uma situação com menos pressão, atua de "qualquer jeito", como que se tudo nas quatro linhas, acontecesse por acaso, e não apresentando mais aquele velha e boa dedicação que teve em outras partidas de uma atmosfera mais importante.

Na atual fase e resultados, podemos ver pela Bundesliga, uma brilhante vitória contra o Borussia Dortmund, uma raça emblemática diante de Hamburgo e Wolfsburg, mas no decorrer dos dias, o time parece que desaprende a jogar e a ausência de todas essas virtudes aparecem, nas partidas contra Werder Bremen por exemplo e Hoffenheim, a qual, a equipe levou uma humilhante goleada por 3 a 0 na BayArena e por último, derrota diante do RB Leipzig, em uma partida em que tinha muitas chances de vencer ao decorrer do jogo.

Roger Schmidt não mostra um perfil de liderança rumo a progressão da equipe.
Foto: Reprodução/Twitter
A derrota contra o RB Leipzig por 3 a 2 de virada na BayArena, não traz a indignação e contingência apenas pelo pênalti perdido por Hakan Çalhanoglu, falha horrivelmente ocorrida por Bernd Leno ou até as falhas técnicas dos atacantes, mas também pela tranquilidade de técnico e direção em meio de uma inaceitável reprodução do time no gramado. Jogar mal e perder, faz parte do futebol, mas é aceitável apenas quando se perde esforçando o máximo pelo resultado e exibindo até na face de seus comandantes e atletas, a preocupação por estar perdendo, fazendo de tudo e entregando-se dentro de campo, em prol da equipe e de seus correligionários.

Mas, diferente de todo esse processo óbvio e normal entre as equipes que desejam vingar e buscar a melhor colocação e metas na temporada, o Leverkusen vem mostrando uma acomodação. Çalhanoglu possui um expressivo número negativo em cobranças de pênalti, então, se o técnico tem essa informação, porque não trabalhar essa irregularidade, dando confiança e só assim, o liberando para fazer suas cobranças? E as atuais atuações de Wendell? se vemos a falta de qualidade na marcação, passe e tática, porque não agir ao invés de reclama-lo junto a Tin Jedvaj e fazer um treinamento especial, cauteloso e individual? Se Chicharito foi o artilheiro do time na temporada passada, não importa, esses números não entraram e somaram nada a esta época. O atacante vem tendo apresentações ruins no time e na sua Seleção, porque não focar no avançado e trabalhar ainda mais, pois em cima disso, teve um bom dinheiro investido no mexicano.


Atuações e expectativas pelos atletas, não vem atingindo e gerando o esperado.
Foto: Bayer 04

Essas são apenas algumas das várias evidências das incompetências dentro e fora de campo da equipe, que ainda conta com outros atletas com estes tipos de deficiências futebolísticas e inércia. Primeiro, Roger Schmidt deve deixar essa postura de chefe ou patrão e ser um líder, passar as ordens, ao invés do perfil tapado. Já a gerência, deve renovar e apresentar um modelo, ser referência em grandeza e aplicar essa metodologia no plantel, para enfim, dar uma cara determinada e vitoriosa no futebol do vulgo "Eterno vice-campeão".

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