quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Uma temporada com a cara de todas as outras

O Bayer Leverkusen foi fundado em 1904 e na temporada 1979/80, estreou na Bundesliga, desde lá, permanecendo na competição sem rebaixamento.
Em todo esse período, a instituição é marcada por bons meio campistas, ótima escola de goleiros, atacantes goleadores e grandes brasileiros em seu elenco, mas temporada vai e temporada vem, e o clube não consegue atingir seu sonho de ser campeão, nem sequer mostrar até o último estante de possibilidades de ver uma taça na BayArena, e no final, tendo que diminuir esse objetivo, para uma simples participação na Liga dos Campeões ou Europa League.

Fracasso e vice em 1999/00 é exemplo de falta de determinação da história rubro negra.
Nada diferente das outras, a temporada 2016/17 começou com muita expectativa. Um time recheado de jogadores com muita técnica e com elogiáveis contratações, como a do atacante da Seleção Alemã, Kevin Volland e os titulares da Seleção Austríaca, Aleksandar Dragovic e Julian Baumgarlinger. Mas, já temos 1/4 de Bundesliga e três rodadas da Champions League e ainda não vimos uma equipe a altura da perspectiva.
Derrotas contra o Frankfurt e Werder Bremen e empate com Augsburg em casa pela Liga Alemã, demostram a falta de empenho de um time caro e estrelado, que ás vezes se contradiz e faz papel de time pequeno, ao vencer e convencer contra o Borussia Dortmund, apresentando um mero arranjo apenas pela motivação de encarar uma forte marca europeia.
Pela Champions, o time teve a incapacidade de vencer o CSKA em casa, depois de abrir o placar em 2 a 0, deixando o adversário empatar e não virar por falta de qualidade própria. Na segunda rodada, vencia o AS Mônaco e deixou escapar a vitória na casa do rival no último lance e logo depois, jogou na base na pressão diante do Tottenham, finalizando bem e criando muitas chances e mesmo assim não conseguindo sair do empate.

Retratos opostos e até bipolares são vistos no Leverkusen em 2016/17.
Mas, qual será o real problema dessa situação? O planejamento do clube? A falta de garra em todos os elencos da história do clube? Bem, o que passou não se pode modificar, mas podemos melhorar e corrigir o presente e projetarmos um novo futuro, seja mudando de treinador, ou radicalizar o planejamento da gestão e/ou até o idealismo do clube, que prega mais o bem social, turismo e a empresa mãe Bayer AG, que a própria chancela futebolística. Afinal, o clube deve agir como um todo, valorizando o humanismo e buscando a saúde financeira, mas nunca colocando tudo e todos a cima do que mais importa pra o time sobreviver e garantir sucesso internacional, o futebol, que é uma modalidade, onde um grupo esportivo que se diz ser grande, comemora principalmente títulos e não convocações e títulos de bem sociais.

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