sábado, 22 de outubro de 2016

Dolorosa goleada em um lastimável cenário

É natural no futebol, que torcida e imprensa depositem imediatamente a culpa de maus resultados das equipes em seus treinadores, mas na maioria das vezes, mesmo tendo razão, esse fato pode incluir outros sentidos, quais são grandes motivos para a má fase desses times.
Pela 8° rodada da Bundesliga, o Bayer Leverkusen recebeu o 1899 Hoffenheim na BayArena e em meio de toda essa fase bipolar e fraca que o grupo e especialmente alguns jogadores estão passando, os Aspirinas foram goleados por 3 a 0, com direito a baile do adversário e expulsões de Kevin Volland e Roger Schmidt, isso mesmo, até o técnico foi expulso, retrato preciso da atual situação do Leverkusen.

Expulsões demostram atual cenário e ânimo do time.
Fotos: Bayer 04
Na publicação do futebol masculino anterior a essa, citei em um trecho: "podemos melhorar e corrigir o presente e projetarmos um novo futuro, seja mudando de treinador, ou radicalizar o planejamento da gestão e/ou até o idealismo do clube". Pois é, isso foi confirmado na partida contra o Hoffenheim.
Roger Schmidt é um bom técnico, inteligente, da chances aos garotos da base, conversa com seus comandados quando apresentam problemas, seja lá em que área for, dentro ou fora de campo. Mas, parece que a sua concepção futebolística no Bayer 04, já expirou o período de validez.

Nesta semana, o treinador teve uma conversa séria com os laterais Tin Jedvaj e o brasileiro Wendell, qual segundo a imprensa alemã, broncas não faltaram para os defensores. O que possivelmente fez com que as possibilidades de ser criado um ou mais um mal estar na intelectualidade com seus atletas.

Na partida contra o Hoffenheim, vimos um time sem entrega, que aparentemente dissimulava lances bizarros, como o escorregão de Ömer Toprak no segundo gol do jogo e as faltas de marcação e posicionamento em praticamente 90 minutos. A dúvida que fica é: os jogadores estariam fazendo corpo mole ou esses foram apenas falhas individuais e coletivas que mesmo nunca vistas na equipe desde a temporada passada, aconteceu coincidentemente após o episódio com Jedvaj e Wendell?

Topreço de Toprak não aparentou ser natural.
Foto: Bayer 04
Verdade, é que o time não pode desaprender os posicionamentos de linhas táticas, errar lances rudimentares e perder as ânsias de jogadores determinados como Kevin Kampl, Charles Aránguiz e momentaneamente Ömer Toprak, de repente. No entanto, entre os lapsos de Schmidt e da equipe, quem a torcida considerou como culpado neste lamentável estado, foi o treinador, que mesmo sendo responsável em parcelas dessa situação, está injustamente sendo culpado pela fato completo.

Sim, acho que o Bayer precisa respirar novas ideias, o que com consequência, seria a saída de Schmidt do comando leonino, todavia, com um detalhe: enquanto Roger estiver gerenciando o elenco, é ele quem deve tem voz e vez nas escolhas e liderança do plantel. Ou seja, como obrigação de serem funcionários do clube e pela ética humana, os jogadores devem respeitarem a maneira de trabalho de quem estiver à frente, sem imparcialidade com objetivo de derrubar o treinador o mais rápido possível, visto que, do outro lado, temos uma instituição, sócios e torcedores, que lutam, investem, sacrificam-se e doam seus tempos para a equipe que tanto amam.

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