Planos, investimentos e metas: Leverkusen Frauen em 2016/17

A temporada 2015/16 foi sofrível para as meninas do Bayer Leverkusen, que sofrerão com as ausências por contusões e os vexames passados rodada por rodada na maioria dos momentos na Bundeslia Frauen.
Visando algo maior nesta temporada, o clube investiu pesado nas contratações, nas quais, vieram jogadoras destaques de outros clubes, além de acertar as saídas de algumas atletas com técnica duvidosa e que não faziam parte do projeto de renovação.
Quando anunciou as dispensas das zagueiras Carolin Simon e Sharon Beck, da meia Sandra Jessen e da atacante Kristina Sundov, o clube mostrava um aspecto radical, pois as quatro eram atletas comprometidas e que tinham tudo para contribuir com a equipe para o futuro próximo, mas vieram os passo a passos do planejamento rubro negro.

Tecnicamente firmes, jogadoras foram dispensadas pelos perfis apresentados.

O clube deseja algo maior nesta temporada e coloca uma das seis primeiras colocações da Bundesliga como objetivo, para isso, o grupo em um todo, deve representar um mesmo método psicológico e técnico em todos os âmbitos e é essa a resposta para todo este procedimento até aqui.
As renovações começaram pela zaga, onde o Leverkusen agora conta com a austríaca Rachel Rinast e a alemã Lena Schrum, que vieram do rival Colônia. A primeira, possui uma reputação respeitada e belo histórico, já a segunda, vem mostrando uma grande evolução na carreira. A zaga também é reforçada pelas zagueiras Ana Cristina Leite, portuguesa e destaque do Borussia Mönchengladbach e Melissa Friedrich, destaque sub-19 da Seleção Alemã, além da goleira Carolin Grössinger, um dos grandes nomes da EURO Sub-19 2016 pela Áustria.

Leverkusen terá um elenco rico em união, liderança e juventude em 2016/17.

O meio campo continua com Rebecca Knaak, Ramona Petzelberger e Jessica Wich como destaques e agora conta com as alemãs Rieke Dieckmann e Jil Ludwig e a húngara Henrierra Csiszàr, que foram contratadas muito pelos retratos de liderança e prodígio.
E para completar o esboço, o clube contratou nada mais nada menos que a melhor atleta sub-19 do futebol alemão na temporada 2015/16, a alemã Nina Ehegötz, que compõe a Seleção Alemã Sub-19 e e já é cotada para a principal. A atleta veio junto ao FC Colônia e é o grande retrato da revolução e progresso do Bayer Leverkusen no futebol feminino, que além de contar com Nina no ataque, terá o grande destaque de sua base compondo o ataque junto com Turid Knaak e Lisa Schwab: a jovem Gianna Rachow.

Recém contratada e substituta de Kristina Sundov, Nina Ehegötz já marcou um hat-trick na pré-temporada e vem gerando resultados positivos do novo planejamento do Bayer.

Podemos analisar um desejo de formar um elenco continuo do clube, já que os contratos foram renovados e assinados a longo prazo. Ademais, o Bayer também investe na união do grupo, para manter o clima leve e descontraído também nas horas difíceis, o que foi ausente na última temporada e gerou todo retrocesso na campetição, onde podemos notar este fato? Nos laços que podemos identificar entre as contratadas, que por coincidência ou não, possuem vínculos de companheirismo durante vida e carreira.
E toda essa expectativa de tantas e diversas possibilidades vai entrar em jogo já neste domingo, quando as nossas garotas estreiam na Copa da Alemanha contra o Niederkirchen e teremos a chance de ver a solidez, maestria, liderança e mecanismo desse caro, renovado, amigável e pelo menos no papel, forte equipe do Bayer Leverkusen Feminino nesta difícil temporada.