domingo, 15 de maio de 2016

Os fatos, curiosidades e resultados da temporada 2015/16

A temporada 2015/16 foi iniciada com bastante expectativas e reclamações da torcida.
Fora de campo, as negociações chamavam atenção negativamente dos seus torcedores, que viram Gonzalo Castro, ícone do clube ao longos dos anos, se transferir para o Borussia Dortmund, além das até então inaceitáveis vendas de Philipp Wollscheid para o Stoke City e Arkadiusz Milik para o Ajax e a venda badalada e lamentável de Heung-Min Son, vice artilheiro da temporada passada com 17 gols para o Tottenham, mas após os assédios de peças importantes e prodígios, o Bayer Leverkusen começou a impor seu planejamento. Josip Drmic e Stefan Reinartz foram analisados e tidos como "inúteis" em seus planos, que tinha a compra do zagueiro Kyriakos Papadopoulos do Schalke 04, que anteriormente havia atuado bem no Bayer por empréstimo. A negociação foi concluída com sucesso.

Primeiras negociações do Bayer Leverkusen não empolgaram a torcida.
As lacunas e necessidades do elenco foram estudadas e muito bem planejadas, começando pela defesa, onde a zaga havia problemas de reposição e o clube como nas outras posições, fez uma mesclagens entre apostas e promessas. Jonathan Tah do Hamburgo, André Ramalho do Red Bull Salzburg e Papadopoulos do Schalke 04, o primeiro hoje é titular e com 20 anos já faz parte da Seleção Alemã e é cotado por muitos outros clubes gigantes.
No meio campo, o time havia perdido Simon Rolfes que aposentou-se, Stefan Reinartz e Gonzalo Castro, assim gerando problemas na montagem e novamente apostas e base solucionaram os problemas: Kevin Kampl do Borussia Dortmund que foi uma contratação muito contestada, acabou sendo o motor do meio, Christopher Kramer que voltou de empréstimo do Borussia M'Gdbach, foi titular em quase toda temporada, Marlon Frey da base mostrou-se muito polivalente e Charles Aránguiz, então campeão da Copa América pelo Chile e destaque do SC Internacional, se lesionou e passou muito tempo fora, mas quando entrou, mostrou o seu valor.
No ataque, o elenco estava pobre de peças, já que havia perdido Son para o futebol inglês, vendido Josip Drmic ao M'Gdbach e dependia apenas de Stefan Kiessling, daí uma aposta duvidosa foi feita. O Leverkusen acertou a contratação de Chicharito Hernández do Manchester United por 12 milhões de euros, menos que a metade do que havia ganho na negociação de Son com o Tottenham (30 M euros), fato esse que cativou a direção a contratá-lo.

Após perdas importantes, as apostas tiveram excelentes resultados, o que gerou boas apresentações e números.
O mexicano estava na má fase, mas no Werkself descobriu novamente o bom futebol e acabou a temporada sendo o artilheiro do time com 26 gols e direito a um hat-trick contra o Borussia M'Gdbach na Bundesliga. Admir Mehmedi do Freiburg também foi contratado, teve um bom começo, mas foi descartado em alguns jogos pelo técnico Roger Schmidt, decisão "injusta" por parte de alguns torcedores. Ao longo da temporada, outros nomes surgiram, como Robbie Kruse que voltava de empréstimo do Stuttgart e o lateral Benjamin Henrichs da base, destaque para o defensor, que na reta final ganhou espaço e mostrou ser nome importante para 2016/17.
Em campo, a temporada iniciava-se com as expectativas pela campanha na Champions, já que o Bayer Leverkusen iria encarar nada menos que o FC Barcelona e AS Roma na fase de grupos, além do modesto BATE Borisov. As novas peças como Jonathan Tah, Chicharito, Mehmedi e Papadopoulos logo mostraram suas qualidades e poder que o time poderia adquirir ao longo da competição. Leverkusen 4x1 BATE Borisov foi o resultado da estreia, Mehmedi e Chicharito marcaram. Barcelona 2x1 Leverkusen foi a partida da expectativa, onde Papadopoulos fez o gol rubro negro e em pleno Camp Nou o time alemão por pouco não se saiu vencedor. Na volta tivemos um empate em 1x1, no confronto de Chicharito x Lionel Messi, onde cada um marcou seu gol, além dos emocionantes jogos contra a Roma, o empate na BayArena em 4x4, após o Bayer fazer 2x0 e o time italiano virar para 4x2 e faltando 6 minutos, o time alemão empatar, na volta uma vitória do time romano por 3x2. Ao decorrer dos jogos, as peças exibiram boas apresentações, mas não passou de fase, terminando na 3° colocação, classificando-se para a Europa League, onde começou bem, vencendo o Sporting-POR, até então atual líder do Campeonato Português dentro e fora de casa, partidas que surpreendeu a todos, pois o time passava por um mal momento e ausências importantes. Avançando de fase, encarou o Villarreal, que no jogo de ida na Espanha, aproveitou bem os erros dos Leões que não conseguiu repetir as boas atuações da fase anterior e venceu por 2x0, sem reação e com uma apresentação apática, o jogo da volta acabaria 0x0, assim terminando a temporada internacional do Leverkusen.

Foram estilos e exibições variadas ao longo da temporada, incorporadas dentro das competições.
Pela Copa da Alemanha, vitórias e deveres contra os fracos SF Lotte, Viktoria Köln e Unterhaching aconteceram, mas exatamente num período mal, o Leverkusen encarou um time que estava focado na competição e dentro de casa, perdeu de virada para o Werder Bremen por 3x1 em plena BayArena.
Pelo segundo ano consecutivo, o clube participou da Florida Cup, torneio amistoso disputado no Estados Unidos em meio a tradicional pausa de inverno na Alemanha, assim gerando a continuação do ritmo de jogo, para ir pronto e ativo para o segundo turno da Bundesliga. Foram dois jogos, contra Indepediente Santa Fe-COL e Internacional-BRA, vitória por 1x0 e empate em 3x3 respectivamente, destaque para Chicharito, que como nas competições oficiais, mostrou seu faro de gol.
Na Bundesliga, o objetivo do "novo" elenco do Bayer, era a classificação para a Champions League, que foi alcançada na 32° rodada, após uma vitória contra o Hertha Berlin por 2x1 na BayArena. Em meio a classificação, tivemos defesas heroicas de Bernd Leno, atuações bipolares de Tin Jedvaj, Wendell, Hakan Çalhanoglu e Christopher Kramer, shows de habilidades de Kevin Kampl e Karim Bellarabi, um final de temporada arrasador de Julian Brandt e Charles Aránguiz, além dos variados e muitos gols de Chicharito.

Atuações de Kampl, Brandt, Aránguiz e Chicharito são exemplos de qualidade nas apostas e contratações, o que geraram lances, gols e jogos inesquecíveis.
Vitórias importantes como contra o Werder Bremen fora de casa (3x0), contra o Wolfsburg (3x0), no clássico diante do Colônia fora de casa (2x0), viradas impressionantes como contra o Stuttgart (4x3) e Schalke 04 (3x2), empates heroicos como contra o Bayern de Munique na BayArena (0x0) e contra o Augsburg (3x3), após estar perdendo por 3x0 e derrotas dolorosas como Bayern de Munique (3x0), Colônia na BayArena (2x1) e Werder Bremen em casa (4x1) foram os jogos mais marcantes positivamente e negativamente na competição, que viu um respeitado Bayer Leverkusen na reta final, quando o time venceu 8 dos seus 10 jogos.
Ao analisar a temporada, vemos que o Bayer Leverkusen adquiriu um respeito a mais, já que diante de tantos tradicionais como Wolfsburg, Stuttgart, Werder Bremen, Hamburgo e Colônia, a equipe foi a que se saiu melhor nos confrontos diretos e no decorrer técnico da competição, além do comprometimento e eficiência da diretoria com seu dinheiro e tempo, algo que gera orgulho e vontade dos jogadores que são cogitados, mérito ganho tanto pelo forte grupo atual do Bayer, como a gestão do presidente Michael Schade, junto ao diretor Rudi Völler e do executivo Jonas Boldt.

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