sexta-feira, 11 de março de 2016

Má fase, bruxa solta e falta de peças: O problema do Leverkusen

No meio da temporada, todos ficaram com os olhos fixados no Bayer Leverkusen com a linda maneira de atuar contra qualquer adversário, mas logo no momento mais importante (final de temporada), as coisas mudaram totalmente.
A zaga mal posicionada e erros de marcação, cabeças de áreas sem intensidade na marcação, armação com lançamentos sem bola no chão, ataque sem compromisso. Além da má fase, tudo isso foi gerado também pelos importantes e grande número de lesionados no time. Tem até aqueles que lesionou-se antes mesmo de entrar em campo, no caso, o chileno Charles Aránguiz, contratado junto ao SC Internacional.

Charles Aránguiz lesionou-se antes mesmo de fazer sua estreia, que ainda é aguardada por todos.
Na partida da última quinta feira (10/03), pela Europa League contra o Villarreal na Espanha onde o Leverkusen perdeu por 2x0, a incomoda sequência prevaleceu mais uma vez.
Defensivamente, o time mostrou a mesma fragilidade dos últimos jogos, já que não contou com os titulares, Roberto Hilbert e Ömer Toprak e o lateral que vinha jogando bem e foi negociado com o Mainz 05, Giulio Donati, além do até então bom apoiador Tin Jedvaj, que entrou no ritmo decadente do time e também vem mostrando exacerbação, não só ele, como o lateral esquerdo Wendell, que vem errando em posicionamentos em lances bobos.
No meio campo, a bruxa também está solta, fazendo que os grandes jogadores técnicos e táticos da equipe fiquem de fora, como o volante Kevin Kampl que só volta em cinco semanas, capitão Lars Bender, que além de líder da equipe, sabe sair com a bola e defender a zaga. Esses dois desfalques, faz com que o armador da equipe, Hakan Çalhanglu seja recuado e atue como segundo volante, isso gera uma dificuldade da equipe em armar as jogadas, fazendo que o ataque seja coadjuvante durante todo o jogo, além da falta de reposição avançada do time, a ausência de peças de reposição é um grave problema no ataque, já que apenas Admir Mehmedi como boa opção e um Robbie Kruse totalmente inútil.

Tin Jedvaj e Robbie Kruse, exemplos de queda técnica e inutilidade técnica, respectivamente.
A falta de peças para restituição não é só no ataque, ao comparar o time titular e reserva é notável a pobreza opcional. Um breve exemplo é no gol, temos um goleiro titular como Bernd Leno, desejado por muitos gigantes europeus e tido como "Novo Neuer", no banco temos Dario Kresic, que nem se quer conseguiu sequencia nas equipes onde passou. No resto do elenco, as comparações são igualitárias a essa, com reservas sem poder técnico a altura dos titulares, que consequentemente estão lesionados e obrigatoriamente mal posicionados, fazendo que o time atue dessa maneira infeliz.

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