domingo, 21 de fevereiro de 2016

O que (não) aconteceu hoje na BayArena?

Sabíamos que não seria uma partida fácil e tudo se concretizou. Neste domingo (21/02), o Bayer Leverkusen perdeu por 1x0 para o Borussia Dortmund em plena Bayarena. Falando assim, parece ser uma partida normal, mas polêmicas com arbitragem, pênalti não marcado em cima de Chicharito e outras jogadas não marcadas a favor do Leverkusen, foram os fatos mais marcantes na partida.

Essencial em jogos importantes e voltando de lesão, Chicharito Hernández pouco fez na partida.
Mais uma vez os sentimentos falaram mais alto que exclusivamente o futebol. Com um inicio de jogo truncado, marcando bem e sem concentração nas armações (onde foram usados quase sempre lançamentos longos, sem armações com bola no chão) o Leverkusen foi estudando o seu adversário, talvez com o intuito de repetir o que fez na quinta feira (18/08) contra o Sporting, onde conheceu seu adversário e jogou nas deficiências, mas não contaria que na segunda etapa, os erros grotescos da arbitragem, como não marcação de pênalti, cotoveladas e faltas fora de lances não marcadas, acontecessem frequentemente.
Se estávamos acostumando em ver um Bayer Leverkusen positivamente levado pelo sentimento de superação, nessa partida vimos um Bayer ansioso pelo gol e com medo de tomá-lo. O que fez as armações com a bola no chão serem raras, gerando "chutões" errados ou mal aproveitados.
Tudo só piorou quando na segunda etapa, num lance polêmico e com ausência de fair play por parte dos visitantes, uma falta foi cobrada fora da posição e no decorrer da jogada, gerou o gol aurinegro , o que gerou revolta e discussões que teve como consequência a expulsão do treinador Roger Schmidt, que negou sua saída do campo, mas acabou mesmo, expulso.

Decisão sem noção da arbitragem (sair de campo enquanto o expulso Schmidt não se retirava), abalou ainda mais os ânimos do jogo.
Foi visível a falta de concentração por alguns jogadores e/ou momentos deles, como uma má saída de jogo de Christopher Kramer em frente à grande área defensiva e também o comprometimento de todos (indo e voltando, marcando e atacando) que foi marcante nas partidas contra o Darmstadt e Sporting, quando Chicharito estava ausente, não permaneceu. Talvez pela volta do mexicano hoje, o que fez cada um permanecer em sua respectiva posição, ou o nervosismo, ou a revolta pelas más marcações da arbitragem.
O que realmente foi confirmado, é a busca da absorção do aprendizado jogo a jogo da equipe, que precisa aprender com seus erros, procurando evoluir não a cada jogo e sim a cada dia, em seus treinamentos e palestras. Afinal, o time é poderoso, o elenco é forte.

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