sábado, 19 de agosto de 2017

Análise: Bayer Leverkusen para a temporada 2017/18

Mais uma temporada se inicia para o Maior do Reno e novamente com as duas tradicionais competições para disputarmos: a Bundesliga e Copa da Alemanha, além de que desta vez, o clube não participará da UEFA Champions League, que caso a equipe fosse eliminada na fase de grupos na 3° colocação, garantiria uma 'vaga de consolo' na Europa League, competição qual o Leverkusen já foi campeão em 1987-88.

Após uma temporada com Roger Schmidt e Tayfun Korkut na gerencia técnica, o alemão Heiko Herllich é o novo comandante, o mesmo foi campeão da Copa da Alemanha em 1993 pelo clube, onde começou a carreira profissional e atuou de 1989 a 1993. O técnico de 45 anos tem a missão de fazer com que o clube atinja duros ou até inéditos objetivos nesta época, como avançar de fase nas copas, o que geraria força da marca e ajuda financeira, uma classificação direta para a fase de grupos da Liga dos Campeões para 2018/19 ou até mesmo o mais incomum de todos: um título, seja lá de qual competição for.

Foto: DPA
Para a temporada, o Bayer não contará com as peças fundamentais de anos anteriores, como o zagueiro Ömer Toprak, negociado com o Borussia Dortmund, o meia Hakan Çalhanoglu, vendido ao Milan e o atacante Javier Hernández, o Chicharito, transferido para o West Ham, além de outros nomes como os defensores Roberto Hilbert, Danny da Costa e Kyriakos Papadopoulos. Negócios que deixaram o time com menos pilares nas três áreas do campo e que dificultará ainda mais o difícil projeto no atual cenário, que por outro lado ganhou reforços como a volta do brasileiro André Ramalho e dos meias Dominik Kohr e Marlon Frey, todos voltando de empréstimo, além da contratação do zagueiro e médio defensor Sven Bender, irmão gêmeo do capitão rubro negro Lars Bender.

Qual formação de titulares e suplentes o Leverkusen possui atualmente?

Três saídas e uma chegada, os negócios mais badalados e que mais mexeram no plantel leonino.
A equipe ainda está em formação rumo a sua formação ideal. No gol e laterais, não existe dúvidas, além de Tah na zaga, dúvida apenas em quem seria o seu parceiro, com a disputa entre Dragovic e Sven, qual parece está na frente. Aránguiz e Kampl no meio são essenciais, pela marcação, mobilidade e transição, além da velocidade e poder de polivalência de Bellarabi, que pode contar com o talento de Brandt na armação. Baumgartlinger e Lars, volantes marcadores, brigam entre si e por uma vaga no meio pela cabeça de área, Kohn corre por fora e Havertz, sem dúvidas, esse sim ganhará chances e será o principal jogador do banco, podendo até ser titular no decorrer dos próximos jogos.
Na frente, o ídolo Kiessling parece não ter mais poder físico para suportar um grande e duro jogo. Seguindo o históricos dos treinos e últimos jogos do time, aparentemente Herllich dará chances a Kevin Volland e sobrará uma vaga para Mehmedi, Bailey e Pohjanpalo, que é o meu preferido para a posição de homem gol. Assim, o meu time ideal seria:

[4-4-2]: Bernd Leno; Benjamin Henrichs, Jonathan Tah, Sven Bender e Wendell; Charles Aránguiz, Kevin Kampl; Karim Bellarabi e Julian Brandt, Kevin Volland e Joel Pohjanpalo

Seguindo o mesmo esquema que adotei nos titulares, os reservas viriam de: Ramazan Özcan; Jedvaj, Ramalho, Dragovic e Abu Hanna; Baumgartlinger, Kohr, Yurchenko e Havertz; Mehmedi e Bailey
Esse time mostra a necessidade que o clube precisa em contratar um zagueiro, um lateral esquerdo, um armador e um atacante de velocidade. O Löwen tem um plantel talentoso, experiente e promissor, mas aparentemente suficiente apenas para conseguir fugir da 'zona da degola' do final no primeiro semestre de 2018. Será preciso peças pontuais e o principal e tão necessário a anos: filosofia da atual gestão na reprodução dos projetos.

Brasileiros: Wendell (esq.) é o único lateral esquerdo do elenco, enquanto André Ramalho disputa vaga na zaga central.
Foto: Bayer 04 Leverkusen 
Se o clube quiser comemorar algo inédito ou grande aos olhos atuais, precisa mais do que nunca, reformular seus conceitos e ser radical em sonhar alto. As vendas simbolizam lucros financeiros, mas a não contratação de reposição pode simbolizar problemas no futuro. É necessário que os executivos Jonas Boldt e Rudi Völler façam uma intensa análise do que quer e precisa ter o sucesso desejado, pois o atual cenário (histórico, futebol apresentado, nível técnico dos adversários e elenco) não nos credencia a esperança.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Nomes do Nordeste do Brasil para o Bayer Leverkusen

O Bayer Leverkusen é um tradicional negociador no mercado brasileiro. Foram nas regiões Sul e Sudeste do Brasil que o Werkself mais adquiriu suas grandes apostas e referências para seus respectivos elencos de diversas épocas, como Tita do Vasco da Gama em 1987, Marquinhos do Avaí em 2000, Renato Augusto do Flamengo em 2008, entre outros. Mas, não é só nessas regiões que saem os brasileiros da história do Leverkusen.

Tita, Marquinhos e Renato Augusto. Brasileiros que foram a experiência, aposta e técnica do Leverkusen, respectivamente.

Em toda história, apenas dois atletas foram negociados de um clube da região Nordeste do Brasil para o Bayer 04. Em 1995, o zagueiro Rodrigo Chagas e o meia Ramon Menezes chegaram ao time alemão, ambos vindo do Esporte Clube Vitória, da Bahia.

E é nesse ritmo que irei citar alguns nomes no mercado nordestino brasileiro que seriam boas opções para investimentos viáveis e apostas, que poderiam serem contratadas para ser emprestadas, para compor ou até brigar pela titularidade. São 12 nomes que vale ficar de olho, pois são prodígios e/ou destaques de uma Copa do Nordeste que ainda está rolando e de um Campeonato Brasileiro da primeira e segunda divisão bastante competitivo e com nível qualificado.

Confira as opções:

AGUSTÍN ALLIONE - Meia argentino ambidestro de 22 anos, que atualmente joga no Esporte Clube Bahia, emprestado pela Sociedade Esportiva Palmeiras.


Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Atitude, raça, pegada, intensidade, além de regularidade tática, passes e finalização, características ou uma das de Allione, um típico jovem e promissor meia nascido no país já conhecido pela pegada dentro de campo, Argentina. Características essas, que a anos atrás tivemos de uma forma defensiva, com o lateral esquerdo Diego Placente.
Allione tem o mérito de cair pelos lados, mesmo não tendo muita velocidade, porém chegando bem ao ataque e ao depender do encaixe da equipe, gerando o poder tático e triangulação no ataque, onde se o mesmo chegar, sem dúvidas teremos uma boa jogada, seja numa finalização ou passe.

Seria uma boa contratação? Porque?

Sim. A anos temos um elenco bom e talentoso individualmente, mas apático e covarde no decorrer das temporadas, seja lá qual for a competição e atmosfera. E é esta determinação que falta na equipe, que precisa de um ou mais atletas motivados, mesmo que não seja tão técnico como os companheiros, mas que possua a sede de vitória como nenhum outro.

DAVID - Atacante brasileiro canhoto de 21 anos, que atualmente joga no Esporte Clube Vitória.


Foto: Geraldo Bubniak / Gazeta Press

Vive um momento especial pelo Leão da Barra, onde mostra potencial a meio de tanta juventude. Um avançado que faz diversas funções no ataque, abusando de velocidade, presença de área e belas finalizações aéreas, rasteiras, de longa distância ou até no improviso. Sua força física também contribui para o ganho da posse de bola, em meio aquelas brigas pela jogada que consequentemente pode gerar o gol.

Seria uma boa contratação? Porque?

Já é tradição no Bayer Leverkusen contratar jovens promessas, inclusive brasileiras com Marquinhos, Gustavo dos Santos, Lucas Rocha e Carlinhos, e David seria sem dúvidas a aposta da vez para o ataque. Misturar seu potencial a um trabalho especial ao seu desenvolvimento poderia resultar numa grande opção para o futuro do clube.

DIEGO SOUZA - Meia-atacante brasileiro destro de 31 anos, que atualmente joga no Sport Club do Recife e compõe a Seleção Brasileira.


Foto: Williams Aguiar / Sport Club do Recife

Diego Souza, a referência de maestria, magia e talento no futebol do Nordeste brasileiro. O principal futebolista da região. Principal nome do Sport nas últimas três temporadas, Diego tem o poderio da mágica em lançamentos, assistências e belíssimos gols. Um atacante bruto que com liberdade, faz o que bem quer e o que sabe frente a área, sendo sinônimo de tentos, não atoa, chamado por Tite para substituiu Gabriel Jesus, o que fez confirmar e coroar o fato de ser um jogador diferenciado e um dos melhores atualmente em toda América do Sul.

Seria uma boa contratação? Porque?

Qual grande clube do Brasil e/ou médios da Europa não gostaria de tê-lo em seu elenco? Para um time que sobrevive com um Stefan Kiessling inútil e um Chicharito Hernández irregular, ver Diego Souza no comando de ataque seria um sonho, seria a garantia de mais finalizações certas, bolas seguradas no ataque e claro, a bruxaria que só os brasileiros possuem. O seu problema físico de não ter mais uma velocidade continua e intensidade em todos 90 minutos poderia ser uma adversidade, mas refletido as atuações e postura dos atuais atacantes, esse contratempo físico seria apenas um ponto fora da curva.

ERICK - Atacante brasileiro canhoto de 19 anos, que atualmente joga no Clube Náutico Capibaribe.


Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press

Marra, velocidade e muita explosão. Erick é a principal revelação do estado de Pernambuco em 2017. Um jovem atacante de boa finalização, tendo muita profundidade e velocidade, não se intimida e vai pra cima com muita intensidade e que já é fácil projetar um belo futuro pela frente.

Seria uma boa contratação? Porque?

Tem o perfil ideal para compor as seleções brasileiras de base, o que deve acontecer posteriormente se manter o nível. O Leverkusen ter uma joia brasileira com características como essas, quais faltam no time, seria espetacular. Hoje, seria o principal nome para se apostar na categoria jovem atacante do nordeste brasileiro.

EVERTON FELIPE - Meia brasileiro destro de 19 anos, que atualmente joga no Sport Club do Recife.


Foto: André Nery / JC Imagem

Juventude, mas com muita experiência e compostura, os pontos mais chamativos desse bom meia brasileiro. Everton detém a capacidade de atuar em diversas posições, na meia, armando o jogo, qual é seu papel de origem, mas também nas pontas do ataque e até como volante, graças a sua medida de defender. Suas boas finalizações e energia fazem o jogo encontrar agilidade.

Seria uma boa contratação? Porque?

Em 2000, os Aspirinas contrataram Marquinhos, jovem meia vindo do Avaí. Aquelas mesmas razões da contratação do catarinense, podem ser as mesmas de uma possível do pernambucano. Usá-lo entre time B e profissional seria ideal, além de ser um bom nome para substituir Julian Brandt em caso de transferência do alemão.

FABRÍCIO - Volante brasileiro destro de 18 anos, que atualmente joga no Sport Club do Recife.


Foto: Williams Aguiar / Sport Club do Recife

Um jovem e recente profissional que não temos muito a falar por não ter sua técnica testada nas grandes competições, porém sua postura madura e a segurança rente a coragem em se colocar nas situações de bastante responsabilidades e dar conta do recado, faz que possamos refletir sobre o seu potencial e perfil do futuro jogador que será.

Seria uma boa contratação? Porque?

Assim como muitos da sua base, Fabrício tem as característica e postura social (qual o clube eleva e tem como base de contratação) ideal para integrar o time B do Werkself, dando experiência nas competições nacionais e internacionais, assim quem sabe, realizando o sonho do prazer de ter um nomo Emerson, Zé Roberto ou Athirson, no time novamente.

JOSÉ WELISON - Volante brasileiro destro de 22 anos, que atualmente joga no Esporte Clube Vitória.


Foto: Felipe Oliveira / Getty Images

Meio campista muito promissor, Welison tem a velocidade, boa finalização, chutes de fora da área, poder de reação e marcação como características. Sua técnica é expandida ao nível que tiramos parâmetro ao fato do mesmo ser titular num meio campo recheado de boas opções no time do Vitória, além de ter convocações para a Seleção Brasileira sub-20 e sub-21.

Seria uma boa contratação? Porque?

Seria uma aposta espetacular no Leverkusen, principalmente em meio a tanta possibilidade de ter um desmanche em seu elenco. Um time que está brigando para não cair para a segunda divisão da Bundesliga, muito pela falta de pegada, marcação e finalização, poderia sim contratar um atleta que sozinho, detém todas as características que faltam exatamente no setor de José Welinson.

JUNINHO - Meia-atacante brasileiro destro de 18 aos, que atualmente joga no Sport Club do Recife e compõe a Seleção Brasileira sub-20.


Foto: Williams Aguiar / Sport Club do Recife

Um atacante marrento, talentoso, driblador e afobado. Juninho mostrou até aqui muita explosão, qualidade na finalização e um potencial gigantesco, em meio a muita afobação, muito por conta de sua juventude. Craque na base do Leão da Ilha, ele vem expondo os seus dribles e capacidade de segurar a bola, falhando apenas nos passes, ou errado, ou não executado.

Seria uma boa contratação? Porque?

Caso seja bem trabalhado, psicologicamente e com uma manutenção de sua técnica, pode ser mais uma joia do futebol brasileiro, pois tem características que faltam no mercado brasileiro e possuir uma peça assim com um belo planejamento de carreira, seria fundamental pra qualquer clube.

MATHEUS SALES - Volante brasileiro ambidestro de 22 anos, que atualmente joga no Esporte Clube Bahia, emprestado pela Sociedade Esportiva Palmeiras.


Foto: Divulgação Bahia

Amadurecimento precoce, postura de campeão e um futuro próspero, essa é a impressão e rótulo que Matheus Sales deixou a todos no seu primeiro ano como profissional. Um volante que tem a atenção no campo, marcação forte e eficiência como qualidades que fizeram ser disputado por dois grandes do futebol brasileiro, Bahia e Fluminense e que enche os torcedores do Palmeiras de esperança para o futuro. Sem dúvidas, um grande nome no futuro caso trabalhe bem sua carreira e mantenha o progresso do seu futebol.

Seria uma boa contratação? Porque?

Sua postura de não se intimidar em partidas importantes pelo Palmeiras, gera praticamente a certeza da não intimidação em atuar no solo europeu, principalmente contra equipes de níveis médios e baixos, ou apenas inferior ao do Bayer Leverkusen. Além da postura, a qualidade por ser ambidestro e atributos técnicos conceberia-o uma vaga no time do vale do Rio Reno.

PATRIC - Lateral direito brasileiro destro de 28 anos, que atualmente joga no Esporte Clube Vitória, emprestado pelo Clube Atlético Mineiro.


Foto: David Normando / Futura Press / Estadão Conteúdo

Um lateral de muita velocidade, intensidade, participação e disposição por 90 minutos. Forte fisicamente e com o recurso ofensivo como arma secreta, Patric dispõe de tudo isso em meio de uma excessiva experiência qualitativa e a polivalência de ainda poder atuar pelas pontas no ataque, onde mantem a intensidade, ainda mais próxima do gol e facilitando na marcação desde o campo de ataque.

Seria uma boa contratação? Porque?

Corriqueiro em contratar laterais com idade a cima de 25 anos e que deram sucesso como Zoltan Sebescen, Roberto Hilbert, Jörg Reeb, Frankie Hejduk, Vratislav Gresko e Hans Sarpei, o Bayer Leverkusen tem em Patric a opção da experiência e do encaixe no estilo de jogo com alas intensos no ataque e com bastante profundidade e finalização.

RÉGIS - Meia brasileiro canhoto de 24 anos, que atualmente joga no Esporte Clube Bahia, emprestado pelo Sport Club do Recife.


Foto: Divulgação Bahia

Se Diego Souza é referência de diversas qualidades no Nordeste, o mesmo digo do armador Régis. Um talento com a bola nos pés. arma, passa, finaliza, dribla, segura a bola, se move. Um jogador que não precisa da velocidade pra fazer o jogo correr e que vale destacar, vive o seu melhor momento na carreira e entre todos os jogadores da região. Seu poder tático e facilidade em atravessar zagas e armação no meio, o faz garantir a etiqueta e título mais que merecido de craque, menos para o Sport Recife, rival do Bahia e dono dos direitos do atleta.

Seria uma boa contratação? Porque?

Hoje no elenco, o Leverkusen tem o turco Hakan Çalhanoglu na função 'camisa 10', apenas. O Bayer não costuma trabalhar com armadores clássicos e sim com médios que não possuem tanta velocidade, mas que saibam atuar no ataque e ditando o ritmo de jogo, mesmo apenas com seu poder tático, além da opção para variar o esquema, características essas que se encontraria nos Löwens com Régis no time.

RITHELY - Volante brasileiro destro de 26 anos, que atualmente joga no Sport Club do Recife e compõe a lista de 56 nomes de Tite para a Seleção Brasileira


Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press

Completo. Assim podemos definir o que é Francisco Rithely na posição da 'volância'. O jogador atua como volante defensivo ou ofensivo. Eficiente nos desarmes, técnico na transição e com um poder de finalização extraordinário. A raça e predisposição até pra armar o time é mais uma de suas forças. Um meio campista de atitude e que tem o comportamento inflado e cada vez melhor a cada pressão e responsabilidade no ambiente do estádio. Um grande futebolista, que por tudo o que faz em campo, chama atenção do técnico Tite, que ainda não o convocou, mas mantém em seu radar.

Seria uma boa contratação? Porque?

Julian Baumgartlinger e Lars Bender. Reflita sobre o domínio das funções de cada um e dificuldade em versatilidade dos dois, agora transfira para uma comparações com as característica de Rithely. E aí, pesou?

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Bayer Leverkusen 2016: Piores do ano

O ano de 2016 para o Bayer Leverkusen foi mais um para a torcida lamentar a falta de títulos e se contentar com as classificações para a UEFA Champions League no final de cada Bundesliga. Duas temporadas (final da 2015/16 e começo da 2016/17) preencheram o ano, que além da Liga Nacional, tivemos Copa da Alemanha, Liga dos Campeões e Europa League. O ano foi bastante negativo em relação ao que sonhamos. Derrotas inaceitáveis, eliminações vergonhosas e diversos episódios que davam-nos bastante fadiga, tristeza e descrença.

Além de todas critérios técnicos e táticos que foram absurdos, também vale salientar os fatos das multas e suspensões de Kevin Volland e do técnico Roger Schmidt, o que ridicularizaram a imagem do clube e trouxeram problemas técnicos pela ausência do atacante e confusão na montagem e substituições do auxiliar técnico Markus Krösche, principalmente na partida contra o Sportfreunde Lotte pela Pokal, onde o Bayer foi eliminado nos pênaltis após o 2 a 2 em 120 minutos e um baile tomado pela equipe de divisão inferior.

Números no ano: 46 jogos disputados, 21 vitórias, 12 empates, 13 derrotas, 104 gols marcados, 57 gols sofridos com saldo positivo de 47 gols.
Como os números dizem, tivemos um ano regular, mas o que engana é o saldo de gols, já que nas vitórias que tivemos, muitas foram por uma diferença média ou alta de gols.

Má fase e lesões atrapalharam Hilbert.
Foto: Getty Images
Pior jogador do ano: Roberto Hilbert -  É uma verdadeira 'briga de galo" quando é pra optar o pior do ano. Hilbert, Kruse e Boenisch foram exatamente inúteis no ano e podem gerar concepções e escolhas diferentes, mas não se pode esperar de dois atletas (Kruse e Boenisch) o que se nunca viu, oposto de Hilbert, que já foi destaque em outras equipes, chegou a ser fixo nas convocações  em temporadas atrás, um bom jogador dos Löwens. O pior do Leverkusen, pode ser visto no Hilbert de 2016.








Com Wendell expulso, o time não fez por merece a continuidade do sonho do título.
Foto: Guido Kirchner/EPA
Pior jogo do ano: Bayer Leverkusen 1x3 Werder Bremen - O ano foi cheio de desastres, eliminação da Pokal 2016/17 contra o Lotte (2x2 - pênaltis 6x5). humilhações na BayArena diante do Werder Bremen (1x4) e Hoffenheim (0x3), ambas pela Bundesliga, mas nenhuma poderia ser mais inaceitável que a eliminação adiante do Bremen pela Copa da sonho do título. O time dava sequência ao bom trabalho no final de 2015 e gerou muita esperança na competição, na ocasião, tínhamos uma dupla de volante segura, armador em alta e um artilheiro "matador". No melhor cenário possível, Chicharito Hernández abriu o placar, dando mais ênfase a já imaginada classificação. Mas, não imaginaríamos que tudo mudaria da água pro vinho, do vinho pra água, melhor dizendo.
O time acomodou-se, junto a seu técnico e viu o adversário forte na luta pelo objetivo, e que empatou o jogo 9 minutos depois, mas o pior não foi o gol levado e sim a ainda extrema confiança dos Werkselfs, que merecidamente levaram a virada ainda na primeira etapa.
O jogo começava a ficar perdido, Wendell seria expulso antes do intervalo, todo o time perdia a cabeça e com qualquer marcação, se irritavam com o árbitro e rivais, o time não tinha mais concentração para jogar e na segunda etapa, o mexicano se lesionou e foi substituído, era a gota d'água para a desgraça naquela noite alemã, que viu uma equipe parecida com juvenis em campo ficarem perdidas no segundo tempo, e ainda ver o Bremen fazer o terceiro, fechando a vitória sobre o time que não sabia ganhar e não aceitava perder.
Óbvio, a derrota contra o mesmo Bremen um mês depois pela Bundesliga por 4 a 1 foi mais ampla, mas já com um cenário destruído e com um fracasso, mesmo que tão grande, já ser esperado.

Volland fez seu melhor jogo, no pior da temporada do time.
Foto: Joachim Sielski/Bongarts
Pior atuação: Sportfreunde Lotte 2x2 (6x5) Bayer Leverkusen - A derrota contra o Bremen foi a pior pela tamanha esperança e postura ridícula que foi vista, mas é incompreensível como um time pode ser horrível durante 120 minutos de jogo, como foi na derrota nos pênaltis contra o Lotte pela Pokal.
Um time da quarta divisão nacional, com uma cota e orçamento matematicamente nunca revelado e que ensinou ao "poderoso" time rubro negro da primeira divisão.
Roger Schmidt estava cumprindo suspensão após confusão com arbitragem pela Bundesliga, Markus Krösche assumia o time, que chegou a está na frente com Volland, um gol que não superou a técnica maiúscula dos donos da casa, que empataram com gol contra de Roberto Hilbert e por muito azar e por Ramazan Özcan, não virou o jogo, que foi para as prorrogações, onde Volland achou mais um gol e com toda incompetência e representatividade do que era o Bayer 04 naquela ocasião, levaram o empate e nos pênaltis, esteve na frente por três vezes e ainda assim, contou com o erro de Julian Baumgartlinger em sua cobrança e ver Luka Tankulic converter e fazer o time de Leverkusen ser a vergonha do Vale do Reno.



Kiessling lamenta gol.
Foto: EFE
Gol mais lamentado: Kevin Freiberger (Sportfreunde Lotte) - O Leverkusen sofreu para fazer o segundo gol e faltava apenas 15 minutos que separavam o time da terceira fase e de um possível vexame. Os torcedores do Leverkusen queriam apenas que o árbitro apitasse pela última vez imediatamente, um jogo dramático e com desempenho fraco, contudo, o time foi ainda mais frágil e levou o gol de empate, marcado por Kevin Freiberger nos acréscimos do primeiro tempo da prorrogação, pondo mais medo a nação leonina, que ainda teria a depressiva e desastrosa derrota nos pênaltis, dando costuma aos desdouros do time.







Meffert no Friburg após "passagem" pelo Bayeer.
Foto: Daniel Kopatsch/Bongarts
Pior contratação: Jonas Meffert - Um erro que tentou ser concertado por outro erro. Meffert é um meia da base do Leverkusen, destaque no Karlsruher e que por 600 mil euros, voltou ao Bayer. Mas não era necessário esse negócio, já que para o setor, a equipe de Schmidt já tinha Aránguiz, Bender, Baumgartlinger, Kampl, Yurchenko, Henrichs e ainda contava com Levin Öztunali e Marlon Frey.
Por que contratar um atleta para essa posição, se já tínhamos tantos no plantel, o que fez até Christoph Kramer ser negociado, além dos destaques da base que viriam a subir posteriormente, dando mais opções.
O atleta não chegou nem a ser apresentado e ganhar um número e dias depois, foi negociado com o SC Freiburg pelo dobro de seu valor, ou seja, ainda tivemos o sucesso de comprar um Meffert e achar um clube inocente para pagar o dobro do que foi negociado. Isso mostra a capacidade intelectual e inteligência do diretor executivo Jonas Boldt que fez um grande negócio, mas que não pode apagar essa infeliz contratação.










11 PIORES DO ANO (4-4-2)


Foto: Eibner
Goleiro: David Yeldell - Não pode ter escolha mais difícil que a de pior goleiro quando temos David Yeldell e Dario Kresic em disputa. Bem, tecnicamente não tem como falar dos dois.
Yeldell atuou apenas uma vez no ano, na vitória diante do Ingolstadt por 3 a 2 na última rodada da Bundesliga e mesmo assim, entrou no lugar do titular Kresic. Cada um levou um gol na partida.
Kresic ainda havia atuado na Pokal contra o Lotte, na vitória por 3 a 0 e era fixamente o reserva de Bernd Leno.
Bem, mesmo sendo praticamente inúteis, o croata Kresic levou uma ligeira vantagem diante do estadunidense Yeldell, já que mesmo com ambas desvalorizações, Kresic era sempre convocado para os jogos e sempre presente no banco de reserva, já o companheiro de posição vivia o ostracismo. Além disso, os goleiros tem uma diferença de valor de 150 mil euros, 150 de Yeldell e 300 de Kresic, que ao sair do Bayer, transferiu-se para o AC Omonia, da primeira divisão do Chipre e Yeldell para o SG Sonnenhof, da terceira divisão alemã.

Foto: Getty Images
Lateral direito: Roberto Hilbert - Titular e símbolo de experiência e vitórias a temporadas atrás, Hilbert é sem dúvidas, o retrato do pior Leverkusen que se pode apresentar. Ídolo do Besiktas e antigo meia do Stuttgart, onde chegou a Seleção Alemã, hoje ele se encontra encostado no time, sendo até a quinta opção na lateral, atrás de Lars Bender, Tin Jedvaj, Benjamin Henrichs e Danny da Costa. Atuou pouco pela fase temerosa e ficou marcado pelo gol contra na partida contra o Lotte, que ajudou na precoce eliminação do Bayer na Copa da Alemanha. Recentemente, falou sobre o desterro ou ignorância da comissão e cada vez mais, é mais fácil vê-lo numa foto do Instagram do que em campo.





Foto: Getty Images
Dupla de zaga: André Ramalho e Alesandar Dragovic - Não é muito justo falar que esses foram os dois piores zagueiros do Leverkusen no ano, mas sim, dizer que entre os cinco (Tah, Toprak, Papadopoulos, Ramalho e Dragovic) foram os dois que menos fizeram pela zaga central.
O brasileiro Ramalho que mostrou-se polivalente, teve suas chances por diversas e consecutivas chances, atuando ao lado de Tah. Foram muitos erros táticas e falha no poder de reação, mas nas últimas partidas, conseguiu se redimir e mostrar um forte poder como elemento surpresa, mesmo nunca dando saldos positivos.
Já Dragovic, foi contratado com status de titular e desde lá, não conseguiu tirar Tah ou Toprak dos 11 iniciais. O austríaco marcou muitas falhas de antecipações em seus jogos e na partida contra o Lotte, a qual parecia um jogo fácil, demostrou-se muito irregular e desentrosado com os companheiros, estando a baixo de Kyriakos Papadopoulos, que também não foi tão bom, mas por seus gols importantes e determinação nos cortes, gera a sua saudade e superioridade em relação ao cobiçado zagueiro titular da Seleção Austríaca.


Foto: Christof Koepsel/Bongarts
Lateral esquerdo: Sebastian Boenisch - Na posição mais critica do time, um atleta que além de não somar, deu prejuízos ao Leverkusen no ano. Presente no Vale do Reno desde 2012, o alemão naturalizado polonês atuou em apenas uma partida em todo o ano. Duas lesões e fragilidade técnica fizeram ser o atleta mais inercio entre os que tinham chances de atuar. Jogou em apenas uma partida, no empate em 3 a 3 com o Augsburg, e quando todos achavam que Wendell poderia ter uma sombra, Ele sofre uma lesão na tendinite e ao fim da temporada, é liberado, e fecha com o 1860 Munique, onde tenta se reerguer.









Foto: Leo Correa
Volante: Lars Bender - Um atleta com muita capacidade técnica e liderança, esse é Lars Bender, capitão do Bayer Leverkusen, que em 2016, manteve o costume de múltiplas lesões, sérias ou leves, mas que não deixaram o medalhista de prata dos jogos Rio 2016 atuar, dando espaço para o inferior em relação a si e mais inteiro fisicamente, Christoph Kramer ser titular por exclusão.







Foto: Getty Images
Volante: Julian Baumgartlinger - Capitão da Seleção Austríaca e símbolo da força do Mainz 05, esse foi o rótulo contratado pelo Bayer quando trouxe Baumgartlinger. O marcador teve suas chances, algumas como titular, entrando no lugar de Kramer que esteve de saída e do lesionado Bender, mas fez diferente do que exibiu na antiga equipe e com méritos, Schmidt resolveu o problema na posição, variando entre Aránguiz, Kampl, Çalhanoglu e recentemente Yurchenko e sempre, nunca esquecendo de Baumgartlinger, que não agarra suas chances.






Foto: Getty Images
Meia: Admir Mehmedi - Um bom jogador, imagem deixada pela atacante suíço em sua primeira temporada. Já teve o mesmo número de gols de Chicharito Hernández na Champions League pelo Werkself. Entrou na má fase no final da temporada 2015/16 e por falta de acerto nas negociações, não acertou sua saída. Continuou em Leverkusen e sofreu para voltar a jogar. Schmidt deu a oportunidade do atleta jogar como falso nove, centro avante e nas duas pontas e nas grandes maiorias das vezes, sem sucesso, marcando apenas 4 gols e dando apenas 2 assistências.






Foto: Getty Images
Meia: Robbie Kruse - Não existe palavras que possam definir as passagens de Kruse no Bayer e nem motivos para mantê-lo no elenco. Um jogador que no Leverkusen nunca mostrou o seu perfil, objetivo e o porque escolheu futebol como profissão. Sem chances no ataque, Roger Schmidt deu chances na meia esquerda e como sempre, sem sucesso.






Foto: AP
Atacante: Kevin Volland - Escolhido como a melhor contratação em 2016 por exclusão, Volland entra na lista dos piores atacantes do Bayer no ano. Contratado como estrela, foi sonhado na fantasia de todos torcedores um trio de ataque formado por Volland, Bellaravi e Chicharito, que não deu certo, graças a falta de faro de gol e qualidade nas assistências. O atacante da Seleção Alemã ainda não mostrou o mesmo futebol como nos tempos de Hoffenheim, mas sem dúvidas, pode se reerguer e junto a Julian Brandt, disputar a vaga no ataque e ser um dos destaques do time.



Foto: Getty Images
Centro avante: Stefan Kiessling - Ícone da geração no Bayer Leverkusen, o atacante não consegue implantar uma sequência de jogos e muito menos completar 90 minutos de uma partida. Seu poder físico de fôlego, reação e velocidade vem caindo a cada jogo, além do seu antigo e saudoso faro de gol, muito por conta das graves e longas lesões ultimamente. Estamos vendo um Kiessling que já está na hora de fazer a transição de jogador de futebol para ex-jogador de futebol.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Bayer Leverkusen 2016: Melhores do ano

O ano de 2016 para o Bayer Leverkusen foi mais um para a torcida lamentar a falta de títulos e se contentar com as classificações para a UEFA Champions League no final de cada Bundesliga. Duas temporadas (final da 2015/16 e começo da 2016/17) preencheram o ano, que além da Liga Nacional, tivemos Copa da Alemanha, as quais saímos de forma vergonhosa e em ambas, Liga dos Campeões e Europa League. Mas, tivemos alguns detalhes para comemorar, como belas atuações contra equipes poderosas de Alemanha e Europa por Bundesliga e Champions League, e também permanência e renovações das espinhas dorsais do plantel.

Números no ano: 46 jogos disputados, 21 vitórias, 12 empates, 13 derrotas, 104 gols marcados, 57 gols sofridos com saldo positivo de 47 gols.

Lesão de Bellarabi, desmoronou o time.
Foto: AP/dpa
Melhor jogador do ano: Karim Bellarabi - Gols, belas jogadas, energia e eficiência, ingredientes para tornar um time vencedor, respeitado, temido e idolatrado com muita motivação por sua torcida, tudo isso esteve dentro de Bellarabi quando esteve com a camisa do Leverkusen, não importa se no ataque, meio ou lateral defensiva e ofensiva. Um atleta que quando atuou instituiu seu futebol, a equipe entendia que para vencer, precisava ir pra cima e que para alcançar seu objetivo, precisa mostrar empenho antes, durante e depois dos 90 minutos. E para confirmar tudo isso, após sua grave lesão, a carência do princípio vital produziu o pior do Bayer no ano.






Chicharito marcou na vitória contra o Dortmund.
Foto: Dean Mouhtaropoulos
A melhor atuação: Bayer Leverkusen 2x0 Dorussia Dortmund -  Em um ano que os números mentem em relação ao que a equipe apresentou tecnicamente e principalmente taticamente em campo, a melhor atuação do time de Roger Schmidt foi na vitória por 2 a 0 contra o Borussia Dortmund no dia 01 de outubro, na BayArena, onde a dupla de ataque, Admir Mehmedi e Chicharito Hernández marcaram os gols, justificando a superioridade da equipe em todos 90 minutos. Lars Bender e Benjamin Henrichs ensinando a defender e atacar e um exclusivo Ömer Toprak mostrando autoridade na zaga ao lado de Jonathan Tah.
A equipe entrou com bastante sede ao pote, que fez uma grande marcação e exibindo uma bela transição, algo inédito até então. O brasileiro Wendell, o atacante Kevin Volland e o volant Julian Baumgartlinger entraram durante o jogo e deram continuidade a vitória convincente naquela tarde em Leverkusen.



Golaço foi considerado um dos mais bonitos da história da Bundesliga
Foto: Mika Volkmann/Getty Images
Gol mais bonito: Chicharito (Leverkusen 3x0 Wolfsburg) - Foi um ano de muitos gols bonitos de primeira e fora de área, como os de Vladlen Yurchenko contra o VfL Wolfsburg e AS Mônaco, o de Hakan Çalhanoglu contra o Darmstadt e dois dos três marcados por Joel Pohjanpalo contra o Hamburg SV. Mas, entre todos esses, destaco e coloco o de Chicharito Hernández contra o Wolfsburg na vitória por 3 a 0 na BayArena a cima de todos. Após uma roubada de bola do próprio mexicano contra o defensor Dante, Wendell toca para Christoph Kramer (hoje no Borussia M'Gdbach) lançar Bellarabi, que domina, enrola a jogada e com frieza toca para Chicharito, que da quina da grande área, ajeita e manda um veneno cheio de curva do gol, a bola entrava no canto esquerdo de Diego Benaglio, que como todos, apenas assistiu a obra de arte.





Jouvin é preparador do Bayer desde 2011.
Foto: Cassio Barco
Melhor brasileiro: Daniel Jouvin - O zagueiro André Ramalho e o lateral Wendell foram os brasileiros do Leverkusen no ano de 2016. Ramalho mostrou qualidade na guarda da "volância" em alguns jogos, mas falhas na zaga que jogos depois, foram corrigidas e terminou sua passagem com uma sensação de "vou voltar e brigar por meu lugar, com ainda mais garra". Já o nordestino Wendell, com toda sua alternância técnica, foi "comendo pelas beiradas" e garantindo a confiança de Schmidt.
Mas, nenhum brasileiro teve um trabalho mais efetivo que o preparador físico Daniel Jouvin, papel fundamental em exatos todos os jogos de todas as competições e importâncias. Fisicamente, foi visível ver a equipe bem condicionada e por esse belo detalhe, coloco Jouvin como o principal nome brasileiro dos Löwens no ano.








Volland chegou com status de estrela.
Foto: Bayer 04
Melhor contratação: Kevin Volland (Hoffenheim) - Dos novos jogadores que atuaram a partir de 2016, o que mais deixou boa impressão foi o atacante Joel Pohjanpalo, porém o atleta voltou ao clube e não está na categoria Contratação. Isso faz com que seja analisado todos os nomes dos atletas contratados no ano e lamentando, encontro bons nomes no papel e com más atuações ou importância protagonística, um deles a ser escolhido. Mas, em meio a tudo isso, considero o atacante Kevin Volland como melhor compra.
O jovem alemão veio como a grande estrela do 1899 Hoffenheim e com uma Copa do Mundo em seu currículo, além de garantir destaque midiático ao Werkself e gerar respeito ao ataque formado por Bellarabi, Chicharito e Ele. Gols, assistências e boas atuações tiveram, não o suficiente para pagar os 20 milhões de euros gastos no atacante, mas sem dúvida, ainda sobra muita esperança atrás do "Zac Efron". Ou seja, escolha feita por exclusão e não por méritos.



11 MELHORES DO ANO

Reprodução/YouTube

Goleiro: Bernd Leno - Não há como não votar no único grande goleiro que o Leverkusen possuiu no ano. "Lenomenal" salvou a equipe por diversas vezes, com defesas incríveis e bloqueio de pênalti, atuações essas, que lhe fez ser convocado por várias vezes à Seleção Alemã, onde já foi titular, superando Marc ter Stegen, goleiro do poderoso Barcelona.







Foto: Imago/Hübner
Lateral direito: Tin Jedvaj - A posição que teve a lacuna deixada por Giulio Donati, foi bastante crítica em todo o ano, nas duas temporadas, com bastante rodagem de jogadores. O conceito da minha escolha pelo croata, é que de todas atuações de todos que passaram pela área, é que as exibições de Jedvaj no final da temporada 2015/16 são as que mais fazem faltas ao time de hoje.





Foto: David Ramos/Getty Images Europe
Zagueiro direito: Jonathan Tah - Vindo de um ano maravilhoso, Tah começou e terminou 2016 como o melhor defensor linha do time, passando segurança pelo alto e pelo baixo e mesmo em meio das suas falhas, usou a velocidade, outro ponte forte, para corrigir a jogada e sair para o jogo.









Foto: Getty Images
Zagueiro esquerdo: Ömer Toprak - Se existe que "mudou da água pro vinho", este é Toprak. O turco fez uma temporada 2015/16 perfeita, chamando atenção de diversas equipes do futebol inglês, alemão e italiano, muito também por sua versatilidade nas áreas defensivas do campo e qualidade no cabeceio, tanto pro corte, tanto pro apoio e na atual temporada, apresentações comprometedoras em derrotas e gols sofridos, e mesmo assim, ninguém foi melhor que ele em todo o ano, neste setor.







Foto: Getty Images
Lateral esquerdo: Wendell - A posição mais critica do time, teve atletas com atuações bipolares, seja Sebastian Boenisch, Benjamin Henrichs, Marlon Frey ou Wendell, todavia, o brasileiro foi bem mais utilizado por Roger Schmidt e mesmo com seus erros intermináveis, mostrou perfil e postura de quem luta pela evolução e todo seu trabalho no ano, ainda assim, conquistou uma convocação para a Seleção Brasileira pelo técnico Tite e supera as últimas atuações de Benjamin Henrichs, que destacou-se em seu lugar, chegando a Seleção Alemã com apenas 19 anos.






Foto: dpa Picture-Alliance
Primeiro volante: Christopher Kramer - Na posição volante de marcação, Kramer e Lars Bender são as opções, mas por todo período jogado na posição e quando esteve em campo, Kramer vence Bender com certa facilidade. O hoje atleta do Borussia, chegou como campeão mundial pela Alemanha e não deixou ninguém tomar seu lugar desde que chegou. Falhou bastante na ausência de velocidade e reação e por muitos jogos, não tinha função em campo, mas muito pelas lesões de Bender, era a única opção na época.






Foto: Getty Images
Segundo volante: Charles Aránguiz - O chileno adicionou maestria, qualidade de lançamentos, ajuda na marcação e um apoio com muita qualidade na frente. Terminou o ano como começou, tendo sua relevância incontestável em todas posições em que Schmidt colocou. Sem dúvidas, um dos maiores pilares do time.








Foto: bildquelle: dpa
Meia: Kevin Kampl - A posição é uma junção de um segundo volante, com o meia armador e essa função só existe hoje no Bayer, por conta de Kampl, o motor da equipe. Chegou para substituir Gonzalo Castro, ao lado de Aránguiz e no inicio do ano, era o coração, cérebro e alma da equipe, autor da transição, velocidade e empolgação das jogadas. Na temporada 2015/16 esteve machucado e quando voltou, foi fazendo gol em menos de 2 minutos em campo, dando sequencia ao bom futebol.
Sendo digno a receber o popular elogio: "Que jogador do c...".





Reprodução/Site maisfutebol.iol.pt
Armador: Hakan Çalhanoglu - Unanimidade, essa é a palavra quando se fala em meia armador e Çalhanoglu. O atleta continuou sendo recordado como um dos melhores cobradores de bola parada. Em 2016, foi bastante participativo como atacante e quando precisou, atuou como volante, mas sempre sem deixar a qualidade de transição e de armar jogadas em grandes jogos, mesmo sem exibições brilhantes.









Foto: Alex Grimm/Bongarts
Atacante: Karim Bellarabi - Sem dúvida, se o Bayer Leverkusen for considerado um time veloz e elétrico, isso é muito por conta de Bellarabi, o melhor atacante do time. Seu poder de jogadas individuais, de finalizações em curto espaço e sem ângulo, acrescentam seus méritos conquistados. Atuou de lateral, volante, meia e atacante quando Schmidt precisou e em todas essas posições, foi bem, sendo a principal espinha dorsal do time.
Sua ausência desde que se lesionou, fez com que Roger Schmidt tivesse que variar as escalações em praticamente todos os jogos, na tentativa de chegar ao ponto "Bellarabi" ideal do ataque.








Foto: Bundesliga
Centro avante: Javier "Chicharito" Hernández - Gols, o maior objetivo do futebol e que para o Leverkusen, era sinônimo de problemas antes da chegada do mexicano na Alemanha. Terminar a temporada 2015/16 como artilheiro do time, adorado pela torcida, ser pivô de um dos massacres da imprensa inglesa contra o técnico Louis van Gaal, que bancou sua saída do Manchester United, ser cobiçado e cogitado em diversos gigantes da Europa e aumentar seu estrelado com o público mexicano, são fatos que já esclarecem o porque da escolha.






Foto: Getty Images
Sobre o técnico Roger Schmidt: O técnico teve em seus pontos positivos, a calma nos maus momentos do time, sabendo lhe dar com a impaciência da equipe e em momentos de pressão, sabendo orientar seus comandados e por muitas vezes, vendo suas substituições darem frutos, causando vitórias e pontos importantes.

Bayer Leverkusen deveria emprestar André Ramalho a Chapecoense

Ainda estamos sentindo a dor da perca de 71 irmãos, entre eles, integrantes do elenco e comissão técnica da Associação Chapecoense de Futebol. Em meio de tanta tristeza, vimos bastante amor e solidariedade do planeta inteiro e junto a isso, a colaboração de diversos times e instituições para famílias dos falecidos e ao clube catarinense, entre essas ajudas, alguns jogadores que serão emprestados ao "Verdão" sem custos e que ajudará na reestruturação do time para o ano de 2017.

19 jogadores e toda comissão técnica que estava no voo morreram no acidente.
Foto: Giba Pace Thomaz/Chapecoense
Essas ações, me fez chegar a conclusão que o Bayer Leverkusen, clube com tanta história com o futebol brasileiro, também poderia prestar sua contribuição humana e desportiva, demostrando sua sensibilidade e honra ao nome, cujo se alto nomeia de "Clube da família". Homenagens, celebrações, reações das redes e tudo mais, ajudam nesta corrente de união, mas também temos uma opção sublime para o clube alemão auxiliar o Campeão da Sul-Americana 2016, emprestando jogador.

No atual elenco, o Leverkusen tem apenas um brasileiro, o lateral Wendell, que varia entre titular e reserva e não tem condições algumas de ser emprestado a equipe brasileira, mas temos outro brasileiro que sob contrato com o Werkself até junho de 2019 e atualmente emprestado ao Mainz 05, cairia como uma luva no time de Chapecó e daria um ótimo negocio para os três lados.

Wendell e André Ramalho são o brasileiros contrato, o segundo, seria a opção para empréstimo.
Foto: Getty Images
O zagueiro/volante André Ramalho, nasceu em Ibiúna-SP e não é conhecido em seu país natal, porém bastante aclamado na Áustria, onde é adorado pelos torcedores do Red Bull Salzburg, equipe qual conquistou duas Liga Austríacas. Ramalho nunca teve espaço como titular no time de Roger Schmidt e foi emprestado ao Mainz 05, da primeira divisão alemã e tem características e ambas necessidades para atuar na Chapecoense.

Ainda sem um time titular, a Chapecoense poderia contar com André Ramalho em seu plantel, fazendo que o técnico Vagner Mancini tivesse um atleta polivalente e experiente em sua equipe, além de líder na zaga e meio-campo e quem sabe, tendo o papel de capitão deixado pelo eterno Cléber Santana.

O Leverkusen procura adicionar proveitos a Ramalho, e emprestá-lo a Chape seria ideal para a imagem do clube, para a equipe catarinense que tem bastantes lacunas e além disso, fazer com que o atleta seja conhecido no Brasil, onde tem sonhos e desejos, como atuar no Santos e/ou Corinthians, time do seu coração e time ideal para vitrine, respectivamente, segundo suas próprias palavras ouvidas pelo próprio autor deste artigo.

Tecnicamente elogiado por treinadores, André Ramalho seria ideal para a Chapecoense.
Foto: Wikipedia
Para André Ramalho, atuar e disputar uma Liberadores por uma equipe xodó do Brasil, iria qualificar ainda mais a sua já vencedora carreira, agora, dando frutos em solo nacional, constituindo o conhecimento dos fãs e clubes brasileiros, abrindo espaço para o mercado nacional, ocasionando a possibilidade de guardar seu nome na história da Chapecoense, sendo fonte financeira para o Bayer Leverkusen e o mais importante de tudo, cooperar com o novo episódio da gigante história da Chapecoense.

Força, Chape! Somos muito mais que onze.